sexta-feira, 23 de março de 2018

DIA DA CIDADANIA NA BECRE

"Assinar uma petição, salvar uma vida! - Defesa dos Direitos Humanos
com a Amnistia Internacional"
“Cidadania e Desenvolvimento”

A Rede de Bibliotecas Escolares à qual a BECRE D. Carlos I pertence desde 2007, deu início a uma colaboração com a Amnistia Internacional, como forma de promover ações no âmbito da Cidadania e em articulação com a disciplina “Cidadania e Desenvolvimento”. 


Assim sendo, e para este primeiro dia - 23 de março de 2018 - dedicado à Cidadania e Desenvolvimento na EB D. Carlos I, a Biblioteca Escolar em articulação com as Diretoras de Turma do 9.º B, Armanda Alves, e 9.º G, Margarida dos Santos, promoveu a atividade "Assinar uma petição, salvar uma vida! - Defesa dos Direitos Humanos com a Amnistia Internacional".

Milhões de pessoas em todo o mundo assinam petições em prol de pessoas e comunidades em risco. Esta iniciativa teve por isso mesmo como objetivo chamar a atenção para estes casos, o que poderá resultar numa melhoria das condições de pessoas e comunidades em risco.


Para além de terem exposto cartazes e apresentado vídeos sobre os direitos humanos, os alunos tiveram a oportunidade de participar numa sessão orientada pelo jornalista e ativista Fernando Sousa,  representante da Amnistia Internacional em Sintra , Grupo 19, e a quem muito agradecemos por ter partilhado connosco a sua experiência e deixado um exemplo de grande cidadania. 


No final desta Sessão de Educação para os Direitos Humanos que contemplou a apresentação de casos de vítimas de tortura, prisioneiros de consciência, pessoas que enfrentam a pena de morte ou outras violações dos direitos humanos, os alunos foram incentivados, no caso de concordarem com os casos apresentados, a assinar petições online que buscam chamar a atenção pública e apoiar a pressão aos governos levada a cabo por esta e outras organizações de defesa dos direitos humanos.

A participação online é tão simples! Todas as pessoas poderão assinar em /https://www.amnistia.pt/peticao/

Os resultados destas campanhas têm sido impressionantes. Não só as taxas de participação são muito elevadas como têm obtido uma enorme eficácia: há acusações que caem; há casos em que o tratamento se torna menos agressivo; existem leis ou regulamentos que dizem respeito ao problema que são introduzidos; existem pessoas que são libertadas. 

A sessão culminou com a leitura do poema do Pastor Martin Niemöller, um dos combatentes do nazismo, que veicula a mensagem do quanto é nocivo ficarmos de braços cruzados perante as injustiças, ou parafraseando Martin Luther King, preocupante não é o grito dos maus mas o silêncio dos bons.


E já sabe, assine uma petição e salve uma vida!








quinta-feira, 22 de março de 2018

ATELIERS DE ESCRITA CRIATIVA COM BASE EM CURTAS METRAGENS

Pelo terceiro ano consecutivo, a Biblioteca Escolar D. Carlos I participou no Plano Nacional de Cinema. 

O Plano Nacional de Cinema (PNC) está previsto como um plano de literacia para o cinema e de divulgação de obras cinematográficas nacionais junto do público escolar e pretende formar públicos escolares, despertando nos jovens o hábito de ver cinema, bem como valorizá-lo enquanto arte junto das comunidades educativas.



No âmbito do Plano Nacional de Cinema e no 7.º ano, a Professora Cristina Didelet, elemento da Equipa PNC da EB D. Carlos I, dinamizou seis “ATELIERS DE ESCRITA CRIATIVA COM BASE EM CURTAS METRAGENS” nas seguintes datas: 26 outubro (7.º A); 23 novembro  (7.º B); 14 dezembro (7.º C);25 de janeiro (7.º D); 22 fevereiro (7.º E); e 22 março (7.º F). 
A metodologia usada foi a de mostrar o início de uma curta-metragem, suspender o seu visionamento no que em cinema se costuma apelidar de cliff hanger, e depois pedir aos alunos para desenvolverem o resto das histórias. No final da produção escrita os alunos comparavam a sua história com o enredo original do filme, dando origem a uma análise do filme e da sua mensagem.

As curtas-metragens usadas foram Kismet Diner ou Cupido, Uma História de Amor de Mark Nunnuley; A Caixa de Jeziel Bueno;  História Trágica com Final Feliz de Regina Pessoa e The Missing Dog da Globe Telecom. 


Eis algumas dessas produções escritas:



Escrita criativa: kismet Diner de Mark Nunnuley

O filme Kismet Diner ou Cupido, Uma História de Amor de Mark Nunnuley fala-nos de uma jovem e bonita empregada de café que todas as noites canta para os seus clientes que adoram ouvi-la. Um dia apaixona-se por um cliente que durante as suas atuações se mantem impávido e sereno.
Não percebendo a razão da sua indiferença, e para que ele repare nela, decide então levar uma vida profissional perfeita, não dar nas vistas, mas sobretudo estabelecer contacto de alguma forma com esse homem misterioso.

Entretanto, Paulo, o indivíduo apenas interessado nos seus livros e desinteressado em Laura, tinha sabedoria literária profunda mas precisava de saber como era aproveitar a vida, conhecer o livro em que ele era o escritor e onde tinha de escrever o rumo da sua própria história.
Havia passado uma semana, sem frutos do esforço da jovem Laura, que estava agora ciente que apenas tinha de ser ela própria para impressionar este homem, não com a personalidade de outra pessoa, mas sim com a sua única e maravilhosa personalidade.

Paulo continuava na sua prisão, na prisão feita por si mesmo para o prender e separar da vida, até que a voz de Laura derrubasse as ditas grades.
Era a noite, a noite da grande atuação para que Laura havia treinado e se tinha esmerado para que corresse perfeitamente, a noite onde iria ter a bênção do Cupido. Então, após a asua atuação, e como que por magia, um amor intenso despertou em Paulo. Estava “livre” e tinha-se apaixonado!
No dia seguinte, já o mundo literário era passado e já a relação com Laura estava viva e iria durar longos anos.
                                                                                       Martim Cabral 7ºE


Escrita criativa: História Trágica com Final Feliz de Regina Pessoa





O filme Historia Trágica com Final Feliz fala-nos de uma menina cujo coração batia tão forte que perturbava o dia-a-dia de todos os que o ouviam. Este barulho, segundo a menina, devia-se ao facto de ela ter um coração de pássaro. E se de início este barulho incomodava toda a gente, rapidamente se tornou tão habitual que já ninguém reparava nele.

Um dia a menina sentiu-se triste pois já ninguém reparava nela. Decidiu então partir com a sua bicicleta, como costumava fazer antigamente, só que desta vez sem volta.
A menina com coração de pássaro enfrentou ventos e chuvas. Não sabia quando iria voltar mas sabia que quando voltasse iria ser uma pessoa mudada. Disso tinha ela a certeza! Ela estava sempre a pensar em quando chegaria ao seu destino. Era cada vez mais difícil suportar aqueles ventos.
Passaram alguns dias. Ela já estava cansada de andar de bicicleta, já estava com feridas nos pés e nas mãos de tanto andar, e não havia água para beber, quando avistou ao longe uma luz. Como não sabia o que era, decidiu ir ver.
Quando lá chegou encontrou uma cabana abandonada com armários partidos e coisas velhas. Ela procurou uma caixa de primeiros socorros e encontrou-a. Desinfetou as feridas. Como já tinha escurecido, a menina ficou ali até de madrugada. Depois pegou nas suas coisas e partiu.
Nesse mesmo dia chegou ao seu destino, o castelo do Feiticeiro, a quém pediu que a transformasse num pássaro e este assim fez.
Ela bateu as asas e voou, sentindo-se finalmente livre!
                                                                                                            Inês Teles, 7ºD


Escrita criativa- “A Caixa” de Jeziel Bueno

O filme A caixa fala-nos de uma jovem que, um dia, estando no seu quarto, se apercebe que a caixa que está no seu quarto produz um barulho estranho. Aproxima-se, curiosamente, para tentar perceber o que se passa, deitando objetos para dentro da caixa que, aparentemente, são engolidos por esta.
Então ela, curiosa e corajosa, meteu a mão dentro da caixa para ver o que lá teria ou simplesmente para descobrir até onde iria o buraco com o qual se intrigava. O buraco era frio e húmido. Ela cada vez enfiava mais e mais o braço…ate que encontrou finalmente uma coisa … ERA OUTRA MÃO!!!  Ela continuava a puxar e a puxar e foi saindo, não só a mão mas também o braço, e o corpo e a cabeça! ERA UMA PESSOA!!! Essa pessoa tinha uma máscara que lhe tapava o rosto…mas faltava-lhe tirar um braço. Enquanto lentamente a pessoa ia tirando o seu braço, a jovem apercebeu-se de que ele teria uma coisa na mão…que era…um pastel de feijão. E ele muito educadamente deu-lhe o tal pastel.
Ela agradeceu e convidou-o a sair da caixa, mas havia um problema… É que a pessoa da máscara não tinha pernas, logo não iria conseguir sair. Mas ele sugeriu outra hipótese, que seria a de ser ela a entrar na sua caixa. Não lhe dando margem para dúvidas, agarrou-a e puxou-a com força para dentro da caixa. A caixa era muito escura, fria e húmida, mas de alguma maneira ela sentia-se bastante confortável ao sentir um ventinho quando estava a ser puxada para baixo.
    Até que houve um fim nesse buraco infindável. Bateu com força nesse chão e desmaiou… Quando acordou estava em casa, no sofá onde minutos antes jogava no seu telemóvel… Teria tudo sido um sonho? Só sabia que não estava lá nenhuma pessoa… mas esperem… o que é aquilo que se esconde por debaixo da mesa onde está a caixa? … É… é… a pessoa!!!

                                                              André Travassos Leite 7.º B

Escrita criativa- The Missing Dog

O filme The Missing Dog fala-nos de um senhor que, um dia, estando a passear num parque encontra um cãozinho perdido. Aproxima-se deste e leva-o para sua casa. O tempo vai passando e o senhor trata dele afetuosamente, como se de uma criança se tratasse. O Natal aproxima-se, e o senhor, sempre na companhia do cãozinho, trata alegremente da casa e da árvore de Natal, preparando a época festiva que se aproxima.
Mais tarde, ao passear pelo parque depara-se com um cartaz com a fotografia do “seu” cão, apercebendo-se de que alguém procurava pelo seu novo amigo.
Decide então ir a casa da senhora que o procurava e devolver o cãozinho. Quando chega a casa da senhora, vê-a e é amor à primeira vista.
Ao ver o seu cãozinho, ela diz:
_ O meu cão!!!
_ Sim, tome. Achei que era o melhor a fazer - responde o homem.
O homem, a partir daí, todos os dias vai ver o cão, mas no fundo só ia visitar o cãozinho para poder vê-la. Até que um dia, a dona do cãozinho convida-o para um jantar em sua casa e para o qual o senhor vestiu o seu melhor fato.
Quando entrou em casa surpreendeu-se porque esta tinha uma casa luxuosa. Comeram arroz de pato com vinho do Porto e depois um soufflé. Quando se preparava para sair de casa da dona do cãozinho, reparou numa fotografia em que a senhora estava no Vietname.
_ Minha querida Anabela! És tu?!_ Exclamou ele ao perceber que ela era a pretendente que deixou no Vietname antes de poder pedi-la em casamento.
Decide então pedi-la imediatamente em casamento. E ela, ao lembrar-se dos tempos passados da sua juventude, aceita. E viveram felizes para sempre… com o cãozinho!

                                                                    Rodrigo Rocha, 7.º C

terça-feira, 20 de março de 2018

CONCURSO CONTA-NOS UMA HISTÓRIA!

No âmbito das comemorações da Semana da Leitura 2018, a Biblioteca Escolar D. carlos I decidiu mais uma vez participar no concurso "Conta-nos uma história".

A 9.ª edição do concurso "Conta-nos uma história!" é uma iniciativa do Ministério da Educação (ME), através da Direção-Geral da Educação (DGE), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL2027), em parceria com a Microsoft, a Associação Portuguesa de Professores de Inglês (APPI) e a Rádio ZigZag.

A mesma propõe fomentar a dinamização de projetos desenvolvidos pelas escolas, incentivando a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), nomeadamente tecnologias de gravação digital áudio e vídeo e a produção colaborativa de uma história original ou no reconto de histórias já existentes (por exemplo, contos, fábulas, parábolas, mitos ou lendas).

Deste modo, alunos do 3.º A e do 1.º e 4.º A da EB1 D. Carlos I juntaram-se à Professora Bibliotecária da escola sede para recontar a história de "O Peixinho Arco-Íris". O reconto em forma de diálogo dramatizado, e na categoria de língua Portuguesa, fez recurso a meios digitais - áudio e vídeo - e decorreu de uma atividade colaborativa entre os alunos Monitores da BECRE e os alunos do Jardim de Infância. 

Pretendeu-se com esta participação promover a apropriação da tecnologia digital no desenvolvimento das literacia; desenvolver e aprofundar, nos alunos participantes a competência de leitura expressiva; e promover a utilização dos recursos educativos e a utilização da Biblioteca Escolar.

Também, "O ato de contar histórias desempenha um papel extremamente relevante nas aprendizagens dos alunos destes níveis de educação e ensino, quer na aquisição de conhecimentos, competências e valores quer nas atividades de caráter mais lúdico."



De igual modo, ao apresentarmos o nosso trabalho, estamos também a cumprir o objetivo de divulgar e partilhar com a Comunidade Educativa os recursos educativos desenvolvidos nas várias escolas.

No final do mês de maio saberemos quem foram os felizes vencedores. No entanto, e atendendo ao exposto, consideramos que este é já um projeto vencedor.

Elenco:

Narrador 1: Joana Botelho, 1.º e 4.º A

Narrador 2: Duarte Calains, 3.º A

Narrador 3: Professora-Bibliotecária

Peixe Arco-Íris: Guilherme Nunes, 1.º e 4.º A

Peixinho Azul: Duarte Calains, 3.º A

Estrela: Micaela Rodrigues, 1.º e 4.º A

Polvo: Lourenço Peres, 3.º A

Peixe 1: Beatriz Bragança, 3.º A

Peixe 2: Catarina Rocha, 3.º A

Peixe 3: Chantelle White, 1.º e 4.º A

Peixe 4: Lara Godinho, 3.º A

Peixe 5: Patrícia Vieira, 3.º A

Peixe 6: Pedro Salgueiro, 3.º A

Peixe 7: Rafael Mano, 3.º A 

segunda-feira, 19 de março de 2018

CONCURSO "SPELLING BEE" NA EB D. CARLOS I

O Subdepartamento de Inglês da EB D. Carlos I realizou no dia 19 de março de 2018 a primeira edição do concurso “Spelling Bee” para todos os alunos do 5.º ao 9.º ano.




Da parte da manhã fizeram parte do Júri as Professoras Maria Mendes Matos, Fátima Silva e Marisa Almeida e participaram os alunos do 5.º, 6.º e 7.º anos.

No período da tarde fizeram parte do Júri as Professoras Armanda Alves, Sandra Pratas e Marisa Almeida e participaram os alunos do 8.º e 9.º anos.


O concurso, que constituiu uma novidade para a Comunidade Educativa, teve por base o Concurso Nacional de Soletração levado a cabo anualmente nos Estados Unidos da América.


Milhares de jovens norte-americanos participam todos os anos neste concurso em que várias crianças têm de soletrar corretamente as palavras propostas por um Júri – muitas delas desconhecidas até para adultos. O que começou por ser um concurso educativo tornou-se um fenómeno desportivo nacional.

O evento já conta com mais de 90 edições desde que, em 1925, Frank Neuhauser, de 11 anos, ganhou o primeiro torneio ao acertar nas letras exatas da palavra “gladiolus” (gladíolo). Só não se realizou em dois anos – 1943 e 1945 – por conta da Segunda Guerra Mundial.

O evento parece ter colhido igual sucesso na EB D. Carlos I, com alunos a pedirem para que o mesmo se volte a repetir já no próximo ano. Atendendo ao cunho pedagógico que o mesmo encerrou, essa é uma forte possibilidade, podendo este ter sido o início de uma tradição do subdepartamento de Inglês.
E as grandes vencedoras foram:

5.º Ano. 1.º lugar ex aequo: Chloe Ann Climpson Romão do 5.º H e
                                                    Mariana Diogo Arouca Baptista 5.º C
6.º Ano. 1.º lugar: Carolina Torres Morais 6.º B
7.º Ano. 1.º lugar: Luísa de Teves Costa Ferreira 7.º A
8.º Ano. 1.º lugar ex aequo: Beatriz Sofia Sobral Cláudio do 8.º D e Madalena da Costa Ramalho 8.º G
9.º Ano. 1.º lugar: 9.º Ana Matilde Guerreiro de Alcobia do 9.º G




Vejam aqui os vídeos:









sexta-feira, 16 de março de 2018

VENCEDOR DA 1.ª FASE DO CNL 2018

Guilherme Pires Ferraz Antunes, aluno do 4.º B da EB 1 D. Carlos I, foi o ilustre vencedor de uma renhida disputa a nível do Agrupamento para selecionar o aluno participante na fase de município do Concurso Nacional de Leitura 2018.


Este segundo momento do Concurso Nacional de Leitura terá lugar no próximo dia 16 de Abril, durante a manhã, no Centro Cultural Olga Cadaval.

A prova será realizada em Socrative com entre 20 a 25 perguntas de escolha múltipla e com uma questão aberta no final.


Há dias assim de Margarida Fonseca Santos foi a obra selecionada para esta fase para os alunos do 1.º Ciclo. A mesma foi já adquirida pela Biblioteca escolar D. Carlos I para que o Guilherme tenha todas as hipóteses para representar da melhor forma a nossa escola.


Parabéns Guilherme e boa sorte para esta nova etapa!  


 

SINOPSE
Há dias assim, começamos de mãos vazias e acabamos de coração cheio.

Margarida Fonseca Santos conta uma história que, por incrível que pareça, não é totalmente inventada.
Numa narrativa emotiva, tão real quanto imaginária, fala dos laços fortes que se criam entre os homens e os animais, da aprendizagem da vida através dos afetos.
As encantadoras ilustrações de Carla Nazareth dão vida a personagens que os leitores não vão conseguir esquecer.

VENCEDORES DO CONCURSO DE DESENHO DA SEMANA DA LEITURA 2018

No âmbito das celebrações da 12.ª Edição da Semana da Leitura, a BECRE D. CARLOS I convidou todos os ciclos de ensino a participar no habitual Concurso de Desenho da Semana da Leitura 2018.

Pedia-se a todos os participantes que apresentassem um desenho original com base no POEMA “AS ÁRVORES E OS LIVROS” de Jorge Sousa Braga, .

Jorge Moura dos Cursos de Educação e Formação para Adultos do EPS foi o grande vencedor do 3.º Ciclo!

Alice Marques Paulo do 1.º A da EB1 D. Carlos I foi a justa vencedora do 1.º Ciclo.

A Equipa da BECRE D. Carlos I atribuiu ainda uma menção honrosa à aluna Beatriz Teixeira do 7.º D.

Parabéns a todos os participantes pelo vosso magnífico trabalho!

Verifiquem aqui os desenhos vencedores: 





1.º LUGAR DO 1.º CICLO:





























MENÇÃO HONROSA PARA BEATRIZ TEIXEIRA DO 7.º D:





quinta-feira, 15 de março de 2018

VENCEDORES DO CONCURSO DE ESCRITA CRIATIVA DA SEMANA DA LEITURA 2018

A Semana da Leitura é uma iniciativa que tem contado com o envolvimento das escolas, dos municípios e das comunidades em atividades para festejar a leitura como ato comunicativo, diálogo entre as artes, as humanidades e as ciências, espaço de encontro, criativo e colaborativo.

Dando continuidade a este entusiasmo coletivo na promoção dos hábitos e das competências de leitura, e no âmbito da  12ª edição da Semana da Leitura, a Biblioteca Escolar D. Carlos I lançou um concurso de escrita criativa destinado aos alunos do 1.º Ciclo (3.º e 4.º anos), 2.º e 3.º Ciclos que deveria ter como base a seguinte imagem: 


O Labirinto de Jim Henson, 1986

Após uma difícil seleção, que resultou de uma grande participação dos alunos sobretudo do 2.º Ciclo, divulgamos finalmente os trabalhos vencedores do concurso de Escrita Criativa da Semana da Leitura 2018.

Agradecemos a participação de todos e damos os mais sinceros Parabéns aos alunos vencedores!






VENCEDORA DO 3.º CICLO:


A Princesa Bela e o Príncipe Feio

Há muitos, muitos anos, havia uma Princesa tão bela tão bela, que todos os rapazes queriam casar com ela. O problema era que ela os achava a todos feios. O seu sonho era casar-se com alguém tão belo quanto ela, mas, naquela pequena aldeia, ninguém lhe agradava.
Certo dia a Princesa decidiu ir falar com o seu conselheiro para que ele lhe dissesse se existia alguém para si e onde estaria o Príncipe dos seus sonhos.
O conselheiro disse-lhe que não sabia quem era ou onde estaria o seu Príncipe mas disse-lhe que conhecia uma pessoa, ou melhor, ele conhecia um Príncipe que sabia tudo acerca do mundo, do Amor, de tudo mesmo. Então, sendo ele o seu Conselheiro-Real, aconselhou-a a ir ter com ele. Mas avisou-a de que iria ser uma viagem difícil. No entanto, se realmente queria saber quem era o seu amor, teria de arriscar.
A Princesa assim fez. Saiu do seu castelo e procurou quem soubesse onde se encontrava o tal Príncipe. Foi a três aldeias mas ninguém o conhecia. Quando chegou à quarta aldeia, perguntou ao ferrreiro se conhecia o Príncipe que tudo sabia. Por sorte, este conhecia-o e disse-lhe que ele morava num reino muito distante. A Princesa teria pela frente uma longa viagem, uma viagem de nove dias.
A bela Princesa voltou ao seu castelo para se preparar, pois nove dias de viagem era muito tempo. A Princesa levou consigo roupa, comida e bebida e o melhor cavalo do seu reino.
No primeiro dia atravessou uma maravilhosa floresta com folhas verdes e águas cristalinas. No segundo dia galopou pelo deserto. O deserto era seco e lá só se via areia, areia e mais areia. Felizmente tinha água consigo.
Nos quatro dias seguintes remou por um rio, um rio enorme e transparente. Tão transparente que era possível contar as pedras que estavam no seu fundo.
Ao sétimo dia parou numa aldeia para se reabastecer de água e comida pois os seus mantimentos tinham acabado. Aproveitou para descansar e passou a noite numa cabana.
Como já não tinha o seu cavalo teve de fazer o resto do caminho a pé. Caminhou e caminhou e no último dia chegou ao reino do Príncipe que tudo sabia onde logo viu o palácio do Príncipe no alto de uma montanha.
A Princesa subiu as escadas que iam dar ao palácio e, quando bateu à porta, esta abriu-se como que por magia. Entrou e ficou espantada com a beleza do palácio. Mas logo todo esse encanto desapareceu quando apareceu o Príncipe que tudo sabia.
Ele era feio, tinha cabelo longo, loiro e despenteado. Os seus trajes eram azuis-claros mas muito velhos e segurava na sua mão uma bola de cristal preta.
O Príncipe que tudo sabia convidou-a a sentar-se. Depois de sentada logo perguntou:
_ Quem é e onde está o meu amor?
Ao que o Príncipe que tudo sabia prontamente respondeu:
_ Vejo na minha bola de cristal que o teu amor não é tão belo como pensais. Mas é bondoso e corajoso e isso é o que importa.
Desiludida com a resposta do Príncipe que tudo sabia, a Princesa abandonou imediatamente o castelo sem saber quem era o seu amor.
Regressou ao seu castelo onde reinou, bela e infeliz, até ao fim dos seus dias.

Beatriz Teixeira
N.º 4 7.º D


VENCEDORA DO 1.º CICLO:

A Aventura da Bola de Cristal

Há algum tempo atrás, em Sintra, vivia uma menina chamada Alice que tinha um cão chamado Pitéu.
A Alice costumava passear o Pitéu no jardim onde se encontrava com o seu amigo Rodrigo. O Rodrigo tinha um gato chamado Alecrim. Apesar de ser um gato, ele era muito amigo do cão Pitéu.
Um dia, o Pitéu andava a brincar com o Alecrim e encontrou, no meio de um canteiro, uma coisa estranha. 
– O que trazes aí, Pitéu? – perguntou Alice. O Pitéu trazia na boca uma bola de cristal.
_ Rodrigo, anda cá ver! – exclamou Alice.
Os dois ficaram espantados a olhar a bola sem saber o que era.
– Vamos investigar! – sugeriu o Rodrigo.
– Será que é mágica? – perguntou a Alice.
– Naaa! – discordou o Rodrigo. – Deve ser de um dos vizinhos!
A Alice ficou com um ar triste e, de repente, a bola começou a brilhar.
– Rodrigo, Rodrigo! A bola está a brilhar! Está a aparecer uma cara!
Nesse momento Alice desapareceu para dentro da bola. O Rodrigo não queria acreditar.
– Como é que entraste aí dentro?! – exclamou Rodrigo.
– Não sei! – gritou Alice. Mas Rodrigo não ouviu a resposta.
Dentro da própria bola também se passava algo. Alice virou-se e gritou:
– Aaaaaaaaaahhhh!
Um homem vestido com roupa que parecia rasgada segurava numa bola de cristal.
_ Quem és tu?- perguntou Alice.
– Quem és tu? – perguntou o homem.
– Eu perguntei primeiro. – respondeu Alice.
– Está bem. Eu sou Zec, o feiticeiro. E tu?
– Eu sou a Alice, e este é o meu cão Pitéu.
– Nunca conheci um cão pitéu. É saboroso?
– Que disparate! – zangou-se Alice – Não é para comer!
– Como é que entraste aqui? – perguntou Zec.
– Não sei. Estávamos no jardim…

– Então foi isso! – Zec nem deixou Alice acabar de falar. – Foi por isso que conseguiste entrar. O meu esconderijo bola de cristal não está no sítio certo. Ele tem de estar no fim do Arco-íris.
– O quê?! O Arco-íris não tem fim! – disse Alice.
– Ai isso é que tem! É só preciso uma mangueira e o sol a brilhar. Mas como é que vamos fazer isso agora?
– Já sei! Podemos pedir ajuda ao meu amigo Rodrigo que ficou no jardim. Só temos de conseguir falar com ele. – respondeu Alice.
– Isso é fácil, é só escrever na bola de cristal.- acrescentou Zec.
Enquanto falava, Zec escrevia: “ Molha a bola de cristal com a mangueira ao sol.”
Rodrigo continuava pasmado a olhar para a bola de cristal quando começou a ver as letras a aparecerem.
Foi a correr ligar a mangueira. Quando o sol brilhou, a bola desapareceu e Alice e o Piteú apareceram no sítio da bola.
Alice contou a Rodrigo o seu encontro com o feiticeiro Zec enquanto comiam uma bola de gelado.

Artemisa Martins Teixeira
3.º BV – EB1 da Várzea de Sintra





VENCEDORA DO 2.º CICLO:




O Feiticeiro Malvado e a Casa Assombrada

Era uma vez uma menina chamada Mariana que foi raptada por um feiticeiro muito malvado. O feiticeiro tentou conquistar a menina, mas como esta só pensava em ir para casa, o malvado e terrível feiticeiro disse muito zangado:
- Ou consegues sair desta casa ou ficarás para sempre presa na bola de cristal que está na minha mão.
A Mariana, pelo que lia nos livros de histórias, sabia que as casas dos feiticeiros eram pequenas. Então pensou que seria muito fácil conseguir fugir, mas enganou-se.
Passou por um corredor em zig zag e forrado de espelhos. Foi contra alguns deles enquanto corria e acabou por ver uma porta trancada com uma placa com letras grandes e onde se podia ler:  
“REMORS ES RBIARSE SETA ROPAT”.
Mariana reordenou as letras e leu a seguinte mensagem:
“MORRES SE ABRIRES ESTA PORTA”.
Então Mariana, embora assustada e receosa, abriu-a devagarinho e a medo. Mas quando a porta se estava a abrir, recuou, pois caso alguma coisa acontecesse, ela não seria puxada para dentro dela.
Atrás da porta Mariana viu um estranho laboratório. Curiosa, entrou. Havia muitos livros e começou a lê-los. Eram sobre como fazer poções que derrotavam bruxos e feiticeiros.
Ela ficou nesse laboratório por dois dias e, no segundo já tinha decorado dois livros. E escondeu no vestido  uma poção que tinha feito e cujo objetivo era teletransportar objetos ou pessoas. Mariana tentou teletransportar-se mas não conseguiu. A casa devia estar protegida.
De repente, o feiticeiro entrou no quarto mas ela ainda teve tempo de arrumar rapidamente os livros.  
Sem desconfiar, o feiticeiro perguntou com ar provocador:
-Já descobriste alguma coisa para sair desta casa?
-Não. – disse a Mariana mentindo.
O feiticeiro foi-se embora e a menina, com medo que ele voltasse, procurou novamente uma saída.
Quando já estava muito cansada, deitou-se no chão. Deitada no chão reparou num código escrito no teto. Para o decifrar esse código tinha de ir buscar os livros precisos. Ao juntar alguns livros, viu uma porta secreta. Entrou lá dentro, passou um estreito corredor, e viu outra porta onde estava escrito em letras pequenas:
“AVALIA A MINHA CASA EM ESTRELAS!”
Mariana classificou a casa do feiticeiro com zero estrelas pois não gostava dela. Nada aconteceu. Resolveu mudar a avaliação para o máximo e a porta abriu-se para a rua. Estava um belo dia de sol!
Já na rua Mariana teletransportou-se para casa pois ainda era longe e viveu magicamente feliz para sempre.


Sofia Costa
  N.º 28 6.º G

REENCONTRO COM RODOLFO CASTRO _ O "PIOR" CONTADOR DE HISTÓRIAS DO MUNDO

No dia 15 de março e âmbito das atividades da Semana da Leitura 2018, a BECRE D. Carlos I recebeu o escritor e contador de histórias RODOLFO CASTRO. 


O escritor e contador de histórias, nascido e criado em Buenos Aires, tem por hábito iniciar as suas divertidas sessões explicando que começou a contar histórias profissionalmente a partir de 1993 e que se esforçou muito para ser o melhor contador de histórias do mundo. Treinou, estudou, trabalhou e não conseguiu. Depois tentou ser o pior contador de histórias do mundo. Treinou, estudou, trabalhou... e, digo eu, não conseguiu!




Facilmente, e partindo da ironia do seu epíteto, Rodolfo Castro poderá ser o melhor contador de histórias do mundo! Uma inferência que no final do espétaculo leva as crianças a afirmar:  "Afinal ele é o melhor contador de histórias do mundo!". E há sempre outro que pede: "Só mais uma, só mais uma!".



São inegáveis os laços afetivos que se estabelecem entre quem conta e quem escuta, e o papel preponderante que o ato de contar histórias pode ter na aquisição de conhecimentos, competências e valores. 

É inegável também que Rodolfo Castro, atualmente escritor e formador creditado na área da literatura e dos contos, tem muito talento, muito muito talento. 

A maneira como pega num livro e dá vida a uma história, faz-nos a todos, miúdos e graúdos, correr para o livro, tentar descobrir no seu miolo a graça e a emoção que o contador de histórias lhe arrancou, e sobretudo o encontro com o prazer! 

Rodolfo Castro é a corporização do prazer de ler, de ouvir e contar histórias. 

Pela quarta vez no AE D. Carlos I e ao longo de duas sessões onde estiveram presentes todas as turmas do 1.º Ciclo da EB1 D. Carlos I, fica a vontade de que regresse sempre, que nunca nos deixe, que nos continue a invadir com a sua enorme humanidade. Uma humanidade que talvez lhe advenha do facto de ter trabalhado como pedreiro, carteiro, sapateiro, vendedor ambulante de postais de natal nas ruas de Buenos Aires e artesanato no México, jogador de futebol, ator, professor de ensino básico,  e de ainda ter tido a sua própria banda de música.

Fica sobretudo a vontade que nos continue a mergulhar no oceano encantado das histórias intermináveis.


Obrigada Rodolfo por ter vindo! Obrigada por contribuir para um mundo onde ainda vivem contadores de histórias!

Sandra Pratas e Sousa
Coordenadora das Bibliotecas Escolares do AE D. Carlos I

1.ª SESSÃO: 



2.ª SESSÃO


Informamos que estão já disponíveis na BECRE D. Carlos I algumas das obras deste autor. Venham requisitá-las!




segunda-feira, 12 de março de 2018

EXPOSIÇÃO "POLÍTICAS DEMOGRÁFICAS"

No âmbito do programa de Geografia para o 8.º ano, está a decorrer na Galeria Almada Negreiros, junto à BE/CRE, uma exposição de trabalhos dos alunos do 8.º A, B, D, E, F e G relativos à adoção de políticas demográficas por parte de países com diferentes níveis de desenvolvimento.


Com o intuito de destacar as consequências dos comportamentos demográficos nas sociedades humanas, as Professoras Ana Falcão e Fátima Guerra pretendem sensibilizar para a necessidade de mudanças nas políticas demográficas dos diversos países do Mundo, no sentido de se atingir um desenvolvimento mais sustentável.