sábado, 21 de fevereiro de 2015

Faça lá um poema!

No âmbito do Concurso do PNL "Faça lá um poema 2015" apresentamos alguns dos poemas a selecionar para a participação neste concurso.
Agradecemos a participação dos alunos e o seu esforço em não deixar morrer a poesia que como dizia Edgar Allan Poe, "é a criação rítmica da beleza em palavras".


O Meu Poema


O meu poema vou fazer
mas primeiro tenho de pensar
depois só tenho de escrever
no fim o vou melhorar.

A primeira quadra já fiz
mas não posso descansar
a segunda estou agora a fazer
e já está a melhorar.

A terceira quadra é a penúltima
por isso estou a acabar
depois só tenho de pesar
para a quarta quadra acabar.

A última estou a fazer
mas agora não consigo parar
tenho de a tentar fazer
antes de o concurso chegar.


Beatriz Teixeira 4.º A

EBI/JI D. Carlos I


Alecrim e Jasmim


Joaquim, porque estás tão perto de mim?
Porque o amor não tem fim.
Então gostas muito de mim?
Sim, como o cheiro a jasmim e alecrim

Joaquim, porque és assim? 
Cheira a alecrim, cheira a jasmim,
Como os beijos que me dás a mim!

Lucas Soeiro de Jesus 4.º A

EBI/JI D. Carlos I


A Felicidade

  
Das infinitas sombras
Sonhei que algo me acordou,
Sonhei que alguém me amou,
Sonhei que brilharia o mais cintilante esplendor
E que finalmente esqueceria esta dor.

Neste solitário mundo
Imaginei que uma luz me preenchia.
Achei que finalmente um dia
A consumidora inveja que tanto me fez falta,
Em vez de arruinada me tornaria alta.

Mas mais uma vez,
Na imensa mágoa me encontro perdida.
Mais uma vez, sem saber o significado da vida,
Sonhei… Sonhei contigo e que me amavas.
Oh… e que a esta vida me acorrentavas…

Sonhei as mais belas ilusões
E perdida no tempo a sonhar
Esqueci-me de tristemente acordar.
De tanto fantasiar, o tempo passou
E a verdadeira felicidade nunca me encontrou.

  
Mafalda Montoito, nº19, 9ºE

EB D.Carlos I


O Inferno



Um aperto no coração
Sentido por todo o corpo externo,
É um profundo arranhão
E a isso se chama inferno.

A humanidade amaldiçoada,
Sempre presa e perdida
Pois foi amarrada
De maneira tão brusca a esta vida.

Imensidão tão insegura,
Explosão de medo e sacrifício.
É um grande sentimento de amargura
Até há quem diga que são ossos do ofício.

Aqueles que males cometeram
Por eles pagarão,
Coisas horríveis eles fizeram
Pois agora já não amarão.


Mafalda Montoito, nº19, 9ºE
EB D. Carlos I

O Sol


O Sol brilha como Deus.
Abre suas persianas de madrugada.
Grandes males os seus
De se perder no meio do nada.

Tu que ao pé dos homens nasces,
Tu que no fundo do oceano te afogas,
Tu que brutalmente assassinado renasces
Para que passes mais uma noite de demoras.

Na imensidão do escuro,
Assim te acorrentas
Para que no futuro,
A noite atormentas.

Abandonas os homens
Assim tristemente ao luar
Para no outro lado ficar.
São os remorsos que te fazem voltar?


Mafalda Montoito, nº19, 9ºE
EB D.Carlos I


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