terça-feira, 30 de setembro de 2014

Li e vi e aconselho!

Sofia Sofia Grilo Batista do 7.º B foi a vencedora do concurso "Li, vi e aconselho!" do mês de setembro de 2014. Esta aluna escolheu sugerir o filme Brave - Indomável. Vejam porquê:



O filme Brave-Indomável é um filme de aventura, comédia e tem uma moral bastante importante para alguém que queira tentar prever o futuro ou tentar descobrir o seu destino. Para já consigo dizer, bem é mais escrever, o professor ideal que está na Biblioteca disponível para todos. 

Se virem o filme não se esqueçam que nem sempre temos tudo o que queremos e por vezes fazemos coisas más para as obter, mas na realidade temos coisas mais importantes na vida que são a família e os amigos (não são só os colegas de turma mas também os professores e auxiliares que por muitas vezes que ralhem, ajudam-nos!). E foi esta a principal moral que eu aprendi com este filme.

Se quiserem saber como é que esta moral nos ajuda a prever ou a ver o destino, vejam o filme e desvendem esse mistério!

sábado, 27 de setembro de 2014

Palavras de que eu gosto!

Pedro Farias, aluno do 9.º ano, tem alma de linguista e conhece bem a história das civilizações orientais. Vejam aqui a sua opinião sobre a importância da aprendizagem de uma língua estrangeira. 

A importância das Línguas Estrangeiras

A capacidade de criação e uso de dialetos é algo único da raça humana e este pequeno texto terá como objetivo demonstrar o que está escrito no título.
Eu penso que aprendizagem de línguas é algo importante pois nestes dias quem sabe se teremos de ir para o estrangeiro.
O inglês é especialmente importante pois é uma linguagem universal. De todas as línguas que vou falar e referir, esta é OBRIGATÓRIA porque sem Inglês temo dizer-vos que veem comprometido o vosso futuro. Na minha turma só seis pessoas, incluindo eu, em vinte e oito, é que já conseguem falar Inglês fluentemente, e isto ao fim de sete anos de aprendizagem, enquanto os que falam fluentemente já o conseguiam no quarto ano de aprendizagem (aprendizagem da língua, não o ano de escolaridade).
O Francês é uma língua que na minha opinião é de semi importância, mas não nego a sua aprendizagem e o mesmo se passa com o Alemão. Destas línguas, pelo menos têm de pelo menos saber Inglês.


Sendo uma pessoa que gosta de línguas, sei palavras e frases de muitas mais em Grego - antigo e moderno-, Arménio, Russo; Magiar (Húngaro), Babilónio, Púnico, Hebreu e Persa antigo; e sei também escrever com o alfabeto grego.
Vou agora mostrar palavras de várias línguas:

Húngaro/magiar: “Magyarorzag” – Hungria
Púnico/Cartaginês: “Poeni” – Cidadão
Babilónio: “Bakhab” – Rei/Imperador
                   “Qurbute” – Carruagem
                   “Pethal” – Cavalo
Arménio: “Հայաստան”/”Hayastan” – Arménia
               “հսկա”/Haig – Gigante
Persa antigo/Parse: Sparabara – Portador de escudo
                               Anuysia – companheiro
Grego: “σωματοφύλακας”/Somatophylakes – guarda-costas
            “Κατάφρακτος”/Kataphractos – Catafractário/completamente blindado

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Muitas Línguas, uma só voz!

A comemoração do Ano Europeu das Línguas foi uma iniciativa que partiu da União Europeia e do Conselho da Europa em 2001. Desde então o dia 26 de Setembro é consagrado às línguas europeias. Os objetivos desta celebração são muito claros: sensibilizar o público para o plurilinguismo na Europa, cultivar a diversidade cultural e linguística e incentivar as pessoas a aprenderem línguas, dentro e fora do contexto escolar. 
A União Europeia, de que Portugal faz parte, possui um imenso património linguístico: 23 línguas oficiais e mais de 60 línguas regionais ou minoritárias, além das línguas faladas pelas pessoas de outros países e continentes que vivem na Europa. Na Biblioteca do Agrupamento D. Carlos I decidimos aliarmo-nos a essa celebração, até pelo facto de termos como alunos crianças que nasceram em outros países ou são descendentes de cidadãos de outras nacionalidades que não a Portuguesa. Para isso convidámos estes alunos a escreverem, se possível com a ajuda dos Encarregados de Educação, a seguinte frase: 
“Eu gosto de Ler!". 
Para além da vertente pedagógica que a atividade encerrou - a consciência precoce da diversidade linguística, a familiarização com conceitos tais como fronteiras, naturalidade, nacionalidade, emigração e imigração, entre outros -, a mesma procurou subliminarmente contribuir para a aceitação do outro e o desenvolvimento de sentimentos de tolerância entre povos e culturas em redor de um bem precioso que não conhece fronteiras geográficas ou linguísticas: a leitura! De facto, nunca será demais comemorar a diversidade linguística e fomentar a aprendizagem das línguas, sobretudo porque as línguas são um dos fundamentos da construção europeia. De igual modo, numa sociedade tão globalizada como aquela em que vivemos, o domínio de línguas estrangeiras pressupõe mais possibilidades de encontrar um emprego e por conseguinte melhores condições de vida. 
No dia em que foram expostas as fotografias dos nossos amiguinhos da Biblioteca, ouviram-se imediatamente risinhos e exclamações de surpresa. Também houve narizes torcidos. Uma aluna debruçada sobre a língua Russa observou perplexa o complexo alfabeto cirílico. Um outro aluno ficou admirado com a perícia de Sun na grafia Chinesa. 


Maxim Caraman, 11 anos . Nasceu na Moldávia, na capital que se chama Cisnau. Veio viver para Portugal em bebé. Em casa fala Moldavo com os Pais e na escola Português.

Ksenía Smirnova, nasceu em São Petersburgo na Rússia. Está em Portugal há 9 meses. Ainda não fala Português fluentemente e muitas vezes recorre ao Inglês. 












Walter e Wesley Reis são irmãos e nasceram em Cabo Verde. Ambos sabem falar crioulo. Estão em Portugal há um ano. 




A Melissa, a Clara e a Eliana também nasceram em Cabo Verde. A Clara está em Portugal há pouco mais de três anos. Em casa fala crioulo com os Pais. Na escola já fala bem Português. 


Sun Jiange anda no 5.º ano de escolaridade. Fala Mandarim e só um pouquinho de Português. Sabe escrever os difíceis caracteres Chineses. 


Erika Ariel nasceu em S. Tomé e Príncipe. Frequenta o 5.º ano de escolaridade. Sempre falou só Português. 

Ruilsa Uteio nasceu na Guiné. Frequenta o 9.º ano de escolaridade. Nunca aprendeu a falar crioulo. Veio para Portugal aos dois anos.




António Sousa nasceu no Brasil e frequenta o 7.º ano de escolaridade. Fala Português do Brasil ou Português açucarado.



Abigail Tavares nasceu em Moçambique mas viveu sete anos na África do Sul onde aprendeu Inglês, um pouco de Afrikaans e até umas palavrinhas de Zulu!
 Está em Portugal há três meses mas já fala bem Português. 




Nos dias 26 e 29 de setembro de 2014, esteve ainda a passar na Biblioteca o documentário 

“In Languages we live - voices of the world”



[Quando os homens começaram a viver juntos e tiveram palavras, desenvolveram uma nova consciência. 

Quase toda a nossa consciência é um fluxo de pensamento em forma de palavras…]



A lição do dia 26 de Setembro é muito clara. Apesar de dispormos de muitas línguas, falamos a uma só voz!        

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Uma história bem contada ... na Biblioteca!

Decorreu no dia 11 de Setembro a apresentação da Biblioteca Escolar do Agrupamento D. Carlos I aos alunos do 5.º ano. Esta primeira visita integrou-se num périplo organizado especialmente para que estes novos alunos tomassem conhecimento das instalações e serviços fornecidos pela escola. Em cada uma das estações os alunos foram convidados a participar numa pequena atividade lúdico-didática. Assim, a Biblioteca escolar foi a paragem obrigatória para estes alunos que chegaram acompanhados pelos seus professores do 4.º ano, pelos seus "Padrinhos" e pelos Professores que agora os vão conduzir numa nova etapa do seu percurso académico.

Os alunos foram recebidos com um desafio: descobrir qual a profissão da Professora Bibliotecária através da audição de um poema de José Jorge Letria e que rezava assim: Vivo cercado de livros/sem ter melhor companhia/ pois aquilo que os habita/ é o que me dá alegria. Outros versos cantavam: Nas prateleiras eu guardo/ o romance e a poesia/ do amor que tenho aos livros/ faço o pão de cada dia.

Depois de facilmente responderem ao desafio, os alunos escutaram com muita atenção “Uma história bem contada” retirada da obra Uma Palmada na Testa de Maria Alberta MENÉRES. Esta pequena história faz ainda prova de que as boas histórias, quando contadas com habilidade, nem precisam de ser muito complicadas.
E a julgar pelas sonoras gargalhadas, e pela cara de espanto no final da mesma, foi mesmo uma história bem contada!